A moça não foi a única que precisou argumentar com os funcionários sobre a mala.
Uma passageira da Ryanair, companhia aérea de baixo custo (low cost) irlandesa, pagou 50 libras, cerca de R$ 355, por levar garrafa de água pendurada em sua mochila.
A jornalista Ruby Flanagan, repórter do jornal The Mirror, onde contou o ocorrido, reservou uma passagem de volta por 35 libras de Londres, na Inglaterra para Dublin, na Irlanda.
Viajando com pouca bagagem, ela carregava apenas uma mochila.
No entanto, em seu voo de volta, os funcionários da aérea encrencaram com uma garrafa de água de metal amarrada na alça superior da bolsa.
Um funcionário da Ryanair deu um tapinha em seu ombro no portão e pediu que ela dimensionasse sua mochila. “A garrafa precisará ir na mala”, disse o funcionário.
A passageira não foi solicitada a fazer isso no raio-x do aeroporto, mas a equipe insistiu que tudo deveria caber dentro da mala.
Foto: The Mirror
Ela obedeceu, enfiando a garrafa em sua mochila e voltou para escanear novamente seu cartão de embarque.
No entanto, outro funcionário declarou que sua mala estava muito grande e disse que ela precisaria pagar para embarcar.
Ao contrário de seu voo de partida, ela não podia levar a garrafa separadamente porque contava como uma “segunda mala”.
Ruby chamou de desigual o jeito como as regras estavam sendo aplicadas, há que viu outros passageiros carregando objetos nas mãos, sem enfrentar problemas.
“O choque veio quando vi outros passageiros de mochila carregando laptops, sacolas do Burger King e travesseiros de viagem passarem sem problemas”.
Outros passageiros também tentavam explicar que tinham trazido a mesma bagagem em seus voos de ida sem problemas, mas não tiveram sucesso.
Quando anunciaram que o portão fecharia, Ruby cedeu e pagou a taxa, assim como outros clientes que não queriam perder o voo.
Todos receberam o que ela chamou de “adesivo amarelo da vergonha”.
“O avião estava programado para sair em 15 minutos, e eu não estava no meu assento.
Então, fui até o sujeito com o cartão, paguei € 60 e fui marcada com o adesivo amarelo da vergonha na minha mochila.
O adesivo foi dado aos passageiros que não estudaram meticulosamente as regras de bagagem da Ryanair.
Contei pelo menos quatro neste voo, então, se todos eles foram cobrados € 60, a Ryanair ganhou pelo menos £ 200 extras de nós”.
Refletindo sobre a experiência, a passageira percebeu que teria sido mais barato jogar fora a garrafa e comprar uma nova depois.
Eu penso que, se o problema foi o tamanho da bagagem, a companhia poderia até cobrar o excesso, desde que as regras estivessem claras aos passageiros.
Afinal, aéreas de baixo custo costumam ser mais exigentes nesse quesito.
Agora, querer cobrar uma franquia a mais por levar garrafa de água já é sacanagem, né?
E aí, qual é a sua opinião sobre o caso? Já passou por alguma situação parecida?
Fonte: Melhores Destinos.
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